Você consegue imaginar o carnaval sem os camelôs ou vendedores ambulantes? Pois é. Trabalhadores fundamentais para a festa de Momo, ganharam merecidas reportagens na Agência Brasil e na Radioagência Nacional.

Mas sem glamourizar a profissão, que é exercida por muitas pessoas por falta de opção com carteira assinada e não tem nenhum direito trabalhista garantido. As reportagens lembraram da “ralação” que chega a dez horas por dia, o trabalho enquanto os outros se divertem e até a disputa de um sorteio para ter autorização para trabalhar no carnaval, como ocorre no Rio de Janeiro.

Algumas verdades irrefutáveis que as matérias trouxeram, mas que são lembradas por muito poucas pessoas:

  • “Carnaval é o nosso 13º salário”;
  • Seja aquela água ou bebida gelada para refrescar, um alimento para recarregar a bateria e até um adereço ou fantasia de última hora;
  • “Imagine um bloco como Bola Preta, que coloca milhões de pessoas na rua, se os bares vão atrás para vender cerveja?”.

Conteúdo jornalístico com olhar diferenciado sobre uma parcela da população trabalhadora que costuma ser invisibilizada. Um bom exemplo do que a comunicação pública pode e deve fazer.

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