A segunda reunião conjunta dos comitês de participação social da EBC (Comep e Cpadi) para acompanhar apresentações sobre a empresa ocorreu no dia 24 de setembro. Mais uma vez, sem transmissão ao vivo porque, segundo o diretor-geral, Bráulio Ribeiro, seriam novamente apresentados “dados sensíveis” sobre a EBC.

A conselheira Juliana Doretto solicitou, então, que o vídeo fosse editado para retirar as “partes sensíveis” e que fosse disponibilizado publicamente. Bráulio afirmou que seria feito. A presidenta do Cpadi, Ana Fleck, informou que está em conversa com a comunicação institucional da EBC para formatar o site dos comitês de forma mais atrativa.

O presidente do Comep, Pedro Rafael Vilela, deu informe sobre a Ouvidoria, com a presença da ouvidora interina, Roberta Dante, depois que a titular do órgão, Luiza Seixas, apresentou renúncia no dia 2 de setembro. “A Ouvidoria foi preservada na lei da EBC, felizmente, então enviamos um ofício para o diretor-presidente explicando a importância do cargo e da análise de conteúdos como papel fundamental para o acompanhamento da produção de conteúdo nos veículos públicos”, relatou Pedro.

Roberta explicou que a Luiza renunciou porque teve outra oportunidade de trabalho e fez um breve relato sobre sua trajetória dentro da EBC. Como trabalhadora concursada, da área de administração, lotada no gabinete da presidência, antes de ir para a Ouvidoria como adjunta. “Com a chegada da Luiza, trabalhamos para retomar algumas atividades, mas não foi possível. Pedro lembrou da função de ombudsman, mas como ouvidoria de empresa pública, ganhou musculatura e uma série de obrigações de órgão público. Fui convidada a permanecer, ο processo está tramitando na CGU, mas eu cumpro os requisitos. Estou fazendo uma imersão com Lalo, Regina, Bucci, para aprender sobre a função com quem exerceu”.

A conselheira Akemi Nitahara questionou por que o trabalho de ombudsman não estava sendo feito e Roberta disse que, desde março, entrou a seção Palavra do Ouvidor nos relatórios bimestrais, que trazem uma análise pormenorizada sobre um tema específico. Até o momento, foram tratados a plataforma Questões do Enem e o Serviço Internacional de Rádio. Ela também informou que o boletim interno com a crítica do cidadão é encaminhado diariamente para a diretoria.

A conselheira Cibele Tenório destacou a importância das avaliações da Ouvidoria para os trabalhadores da empresa. “A gente é uma empresa pública, mas temos a singularidade de ser uma empresa de mídia. A gente se acostumou com aquele formato e temos que aprender com os ouvidores do passado. Se essa análise é feita, não tem sido publicizada, a gente não recebe esses feedbacks. Eu ouço que meu programa é um dos mais lembrados, mas não sei se vem elogios ou críticas. A gente fica tateando nos conteúdos”. 

A conselheira Karina Gomes lembrou do trabalho de ouvidores anteriores e perguntou quais os critérios para definição dos temas a serem debatidos nesses boletins. Roberta disse que a análise leva em conta as manifestações que chegam na Ouvidoria. Também destacou que a empresa passa por déficit de pessoal, não sendo possível manter o mesmo nível de trabalho de outros tempos.

Ana propôs a criação de um grupo de trabalho para debater a Ouvidoria.

Seguindo com os informes, Pedro informou que o encontro do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) aprovou duas moções sobre o trabalho dos comitês. A primeira saúda a criação do Sinpas e a segunda faz um apelo ao presidente da EBC para respeitar as diretrizes debatidas pelo GT de Participação Social para a nomeação do ouvidor.

Bráulio informou que a EBC vai participar da Cátedra de Comunicação Pública da Red TAL – Televisión América Latina. Ο assessor da presidência Adriano de Angelis explicou que a Universidade de Buenos Aires encampou a ideia de fazer um diploma de atualização para profissionais do setor, em um curso que ocorrerá de março a junho do ano que vem. “Será EaD e a EBC apoia a iniciativa no Brasil e convida todos a participarem. A ideia não é só acadêmica, é trazer o dia a dia dos profissionais que atuam na mídia pública para isso”.

A Cátedra Latinoamericana de Mídias Públicas foi lançada na quinta-feira (25/09). Seu propósito é criar um espaço permanente de reflexão, pesquisa e formação que fortaleça o papel das mídias públicas na construção da cidadania e da democracia na região, segundo informações divulgadas.

 

Jornalismo

A diretora de Jornalismo da EBC, Cidinha Matos, iniciou sua apresentação saudando a volta da participação social na empresa e lembrando a importância de se “lutar pela independência de fato da EBC. Não basta estar na lei. Ela precisa ser efetiva, financeiramente e editorialmente”.

Cidinha relatou as dificuldades que a EBC passou nos anos anteriores, com perda de estúdios, unificação das TVs, inundação da sede de São Paulo e desmonte do Maranhão, além da saída de trabalhadores que “prejudicou muito o jornalismo”. “Os trabalhadores do Maranhão foram cedidos e só restam três jornalistas lá. Passamos de 463 jornalistas em 2018 para 360 concursados hoje. Na Dijor estamos com 218, entre concursados e cargos em comissão”.

A diretora afirmou que a participação do jornalismo na TV Brasil tem crescido, com entradas ao vivo de todo o país, e que o jornalismo da emissora tem se consolidado como referência, incluindo diversos prêmios recebidos pelas equipes, em especial com o programa Caminhos da Reportagem. Cidinha destacou que a TV tem investido em entradas ao vivo de eventos como atos e manifestações, se dedica a pautas de direitos humanos e que os jornais têm contado com matérias das parceiros da Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP). Ainda na TV, há entradas no período da tarde com boletins da Agência Brasil, repórteres de parceiras participam de intercâmbio acompanhando a cobertura em Brasília.

Na área de esporte, o Stadium 1º tempo ganhou nova identidade visual e se voltou para o público jovem, incluindo pautas de esportes radicais, games e jogos universitários. No dia 7 de setembro estreou o programa Brasil Esporte, uma revista eletrônica semanal com escopo para além do futebol. E a TV Brasil se tornou “a tela do Futebol Feminino”, chegando a 1,2 milhão de telespectadores em algumas partidas.

Na “poderosa Agência Brasil”, a diretora destacou o compromisso com a cobertura inclusiva, democrática e diversa e citou coberturas especiais como a crise Yanomami, a eleição dos conselhos tutelares, os 190 anos da imprensa negra e os 50 anos do Programa Nacional de Imunização (PNI). “Apesar da carência de profissionais, com o empenho dos colegas, conseguimos manter a pauta super atualizada”, disse.

No ano passado, a Agência Brasil ultrapassou os 90 milhões de visualizações e a capilaridade foi constatada em 11 mil sites que reproduzem o conteúdo. Cidinha citou também a reforma do site, a criação da editoria de meio ambiente, o fortalecimento da editoria internacional e a criação da distribuição por meio de um canal do WhatsApp.

No Fotojornalismo, a diretora destacou que a disponibilização na plataforma Flickr impulsionou as visualizações mensais, que passaram de 12 a 40 mil para 360 mil. E que a equipe tem sido reconhecida com prêmios, como o Vladimir Herzog.

No Radiojornalismo foi destacado a troca da apresentação dos jornais de locutores para repórteres da casa e melhora no fluxo para deixar os jornais mais atrativos, além do uso de matérias das rádios parceiras da RNCP. Foi criado o boletim Nacional Notícias, de 2 minutos, em alguns momentos do dia. Cidinha relatou boa audiência do Repórter Nacional de 12h em São Paulo, Rio de Janeiro e Recife e da edição de 18h30 em Brasília.

A Radioagência Nacional passou de 552 mil visualizações em julho de 2024 para 1,1 milhão em julho de 2025. Também produziu 14 podcasts autorais entre 2023 e 2025.

Por último, a diretora destacou o Edital de Reportagens Nádia Franco, em homenagem à editora da Agência Brasil que nos deixou este ano. Foram selecionadas oito pautas propostas por jornalistas da casa, mas, segundo Cidinha, a diretoria tem a intenção de conseguir que as 54 propostas apresentadas tenham condições de serem executadas.

 

Debate

O conselheiro suplente Lincoln Macário prestou solidariedade às condições em que se encontra a diretoria de jornalismo e lembrou que uma função pública da empresa é inovar nas linguagens. “Deveria ter um mini-laboratório, que a gente se permita ousar, se permita a sair da caixinha. Tenho sentido falta disso nos jornais”, disse. Cidinha falou que iria “amar” fazer alguns experimentos e pediu sugestões.

Akemi falou sobre as condições da Radioagência e do Radiojornalismo, que apesar da alta capacidade técnica dos profissionais, falta condições de fazer o trabalho que poderia ser feito, como aprofundamento de assuntos. “Notamos também um tipo de embargo brando do Radiojornalismo para a distribuição na Radioagência, com atraso na liberação das matérias. Os áudios são muito baseados em releases e declaratórios. Também faltam programas de debates, tanto na TV quanto nas rádios. Além disso, os jornalistas fogem da Dijor, a reportagem é extremamente exaustiva e não tem atrativo nenhum”.

O gerente-executivo responsável pela Agência, Radioagência e Radiojornalismo, Fernando Rosa, disse que os atrasos na liberação se deve à falta de pessoal, mas que a orientação é que tudo seja liberado “o mais rápido possível”. E que a Agência investiu em um repórter para a cobertura internacional, “para ficar menos dependente da Reuters”. Porém, devido à escassez de pessoal, é o mesmo repórter que cobre Congresso Nacional. Cidinha garantiu que não existe embargo para a Radioagência, mas lentidão para soltar por causa da falta de pessoal, mas que, se for mais rápido, pode ser utilizado o áudio do próprio jornal para publicar as reportagens.

O conselheiro Erico da Silveira lembrou que a EBC foi pensada originalmente para ser uma empresa grande e cobrir todo o território nacional, mas que a necessidade de pessoal e estrutura nunca foi suprida para dar conta desse objetivo. “Queria entender o quadro de pessoal e a demanda, para ter a dimensão e a leitura, para poder aportar alguma coisa pragmática, levando em consideração os recursos”.

A conselheira suplente Rita Freire perguntou sobre o planejamento para a cobertura da COP 30, que ocorrerá em novembro, em Belém, e terá a EBC como emissora oficial. 

O gerente-executivo do Telejornalismo, Márcio Mota, explicou que o plano de cobertura iniciou com identidade visual e reportagens três meses antes do evento, sendo intensificada com um mês, a cobertura em si e também o pós-COP. “Agora entramos no um mês, com as questões principais. Depois teremos entrevistas com representantes da sociedade civil. Fizemos parceria com a TV Cultura do Pará, com programas semanais em que eles vão usar primeiro, a gente empacota com a nossa identidade e passa uma semana depois, com a visão e sotaque deles”.

Cidinha informou que a Dijor vai levar 39 jornalistas para a COP, com uma cobertura intensa, a exemplo do trabalho que feito na cúpula dos Brics e do G20. “A gente monta uma estrutura conjunta da EBC, um estúdio de rádio e de TV, mais as equipes soltas pelo evento. A estrutura é compartilhada entre a parte pública e a governamental. Os dois âncoras vão pra COP, pra dar prestígio ao jornal. Também temos um grande arranjo com as parceiras, com a Encontro das Águas, a TVE do Pará, de Caruaru, redação compartilhada pra cobrir e entregar um conteúdo maior de conteúdos. E vamos estrear um programa de geopolítica durante a COP”.

Bráulio disse que a EBC foi selecionada pelo governo e pela ONU como emissora oficial da COP. “A EBC vai prover toda a infraestrutura de captação, geração e transmissão de sinais para o mundo. Imagens próprias ou contratadas e gerenciadas pela EBC. Já temos os mapas de cobertura de todas as áreas da empresa. Teremos dois estúdios de televisão para a cobertura jornalística, um na zona azul e outro da área social. Serão 155 pessoas da EBC indo, chegando a 300 no total com as contratadas lá”.

Rita também sugeriu que a empresa evite utilizar conteúdos de agências internacionais, que “apagam a palavra e história Palestina”, buscando parcerias com mídias livres e independentes, mas que tenham qualidade editorial.

Cibele lembrou que a EBC já teve correspondentes em outros países e estados e perguntou como funcionam as parcerias com outros grupos de mídia pública, já que esses conteúdos não são vistos “na ponta da redação”.

Bráulio informou que as agências internacionais são importantes principalmente pela cobertura de imagens “que é muito dinâmica e rápida”. Mas que comprar as imagens não significa comprar a linha editorial. Cidinha disse que a EBC tem acordo com a Telesur e o material produzido por eles tem sido fartamente utilizado, incluindo repórteres diretamente de Gaza.

 

Urgências

O conselheiro suplente Márcio Garoni relatou a precariedade em que se encontra a praça de São Paulo, com apenas uma câmera para as equipes de externa, a suspensão do contrato de táxi e a ociosidade dos estúdios, utilizados atualmente apenas no programa do Leandro Demori. “Nós tínhamos um programa de jornalismo cultural, hoje mal conseguimos fazer cobertura para o jornal”. Ele também questionou sobre um episódio do Caminhos da Reportagem que estava pronto e não foi ao ar, sugerindo censura, e citou o Manual de Jornalismo.

“Temos um Caminhos da Reportagem pronto há alguns meses que não foi ao ar, a temática é o amor e inclui pessoas LGBT, não tem previsão de ir ao ar. Importância de que a gente possa dar vazão a esses temas, foi pautado, produzido, montado. O nosso Manual de Jornalismo foi produzido em 2013 e é bem avançado, até em relação à mídia comercial, eu sinto falta dele estar mais presente no dia a dia da empresa. Precisa ser atualizado, mas ele é muito útil e é esquecido até pelos gestores que vieram depois e não o conhecem”.

Cidinha disse que iria rever o episódio em questão para verificar o que aconteceu, pois pode ter ocorrido algum problema como o uso de imagens sensíveis.

Cibele destacou a urgência de se fazer concurso público, diante da perda de pessoal nos últimos anos, bem como um redesenho para redistribuir os cargos de gestão, após a perda de 27 cargos do jornalismo para recompor os serviços governamentais. Ela também solicitou informações sobre a estratégia da EBC nas plataformas digitais, que poderiam ser melhor aproveitadas, inclusive com inovações.

“Como o jornalismo se posiciona no digital, vemos que tem melhoras, mas não tem direcionamento. O Youtube da TV Brasil tem mais de 2,6 milhões de seguidores, mas a gente não tem nada exclusivo para a plataforma. Poderia ser feito algo mais inovador para o Youtube, é um canal desperdiçado, a gente não consegue sair do formato de TV e Caminhos da Reportagem, precisamos de algo disruptivo. Os podcasts, a Radioagência tem 14 podcasts, mas não tem nenhuma estratégia de divulgação dos conteúdos no digital. No Spotify tem cinco canais da EBC. E não faz sentido não rodar os nossos podcasts na Rádio Nacional, enquanto passamos os podcasts da Rádio Novelo. Não faz nenhum sentido que o radiojornalismo hoje não esteja presente nas redes sociais das rádios também”.

Cidinha explicou que existe uma superintendência dedicada ao digital e que o conteúdo jornalístico é reprocessado e distribuído nas redes. “A gente tem um sucesso absurdo, estamos sempre em primeiro lugar entre as instituições públicas. O especial que fizemos sobre o julgamento da trama golpista foi todo fatiado e solto em todas as plataformas”. Também citou experiências como o podcast do âncora Guilherme Portanova, que aprofunda algumas questões do jornal, a transmissão do desfile de 7 de setembro que foi transmposta para o Youtube devido à transmissão da final do brasileiro feminino de futebol e a proposta de colocar os repórteres da Agência Brasil pra fazer boletins na TV. “Mas a gente não tem pernas, se tirar o repórter da pauta para entrar na TV, ele não faz a pauta”.

O conselheiro suplente Iano Flávio disse que o Manual de Jornalismo da EBC precisa ser atualizado, para “trazer para o dia a dia do jornalismo da EBC”, mas que ainda é um documento referencial e é utilizado inclusive nas aulas de jornalismo. “Precisamos fazer ele de forma compartilhada e participativa, para ser referência para as emissoras da rede. Fazer experimentação, mas é fundamental que a gente quebre a ideia de rede dos anos 60 e 70, com a cabeça de rede que transmite e as filiadas só transmitem. Essa rede tem que ter várias cabeças, que rompam com a hierarquia, que sejam regionais, que tenha fluxo de mão dupla, não só colocar uma pílula no noticiário nacional. Inclusive, repensar os critérios de noticiabilidade”.

Cidinha explicou que foi criada uma plataforma em que as emissoras parceiras disponibilizam seus conteúdos e permite essa troca de uma forma mais dinâmica.

A conselheira Juliana Doretto questionou o papel da EBC na educação midiática, que deveria ter programas de debates sobre a mídia e conteúdos jornalísticos para as infâncias e os adolescentes, além do entretenimento e esportes. “Não tem um telejornal para crianças, que é uma forma de fazer o direito à informação ser coberto e garantido. Temos na universidade pessoas que podem ajudar na estruturação, e devem ouvir também a rede. A gente entende todas as dificuldades, mas é nosso papel trazer as questões, trazer novas ideias e nos oferecermos para contribuir nessa construção”.

A diretora de jornalismo disse que não se sente competente para tocar esse desafio.

Pedro destacou a importância de fomentar o debate, para “normalizar que o papel dos comitês é esse mesmo, de trazer as críticas,  compartilhar as dores e mediar, trazer o diálogo preventivo que colabora nessa direção”. Ele lembrou que a diretoria foi alertada de que a retirada de cargos da Dijor traria impactos no dia a dia e destacou que na pesquisa de clima organizacional, realizada em 2023, a Dijor foi considerada a pior diretoria para trabalhar, em condições de trabalho e oportunidade de crescimento.

Cidinha concordou que há de fato muitos problemas na Dijor, com falta de pessoal, equipamentos obsoletos e em quantidade insuficiente e que o trabalho tem sido adaptado à estrutura disponível. Mas que a diretoria tem se empenhado e conseguiu recompor alguns cargos, como a gerência executiva da Agência Brasil.

Akemi pediu que os diretores esclarecessem quais as ações empenhadas para resolver os problemas apontados e admitidos durante a reunião.

Bráulio destacou a negociação para fechar o Plano de Cargos e Salários, “que é a base para reconstruir a comunicação pública e depois pensar nas funções técnicas e no concurso”; e que a diretoria está “num trabalho intenso de negociação e conversas pras decisões orçamentárias” que tem trazido bons resultados. “A gente está com um orçamento basal para fazer a empresa basal. A diretoria está trabalhando internamente com os atores da casa e fazendo um trabalho externo muito intenso. Estamos batalhando por emendas parlamentares, uma busca ativa que nunca foi feita. O desafio é muito grande, mas vejo luz no fim do túnel”.

Os comitês aprovaram uma deliberação apresentada por Juliana Doretto, para excluir o uso da palavra “menor” para se referir a crianças e adolescentes na programação da EBC. Segundo ela, citando recomendação da Andi, “a palavra carrega muito estigma, com um significado que marginaliza as crianças, decorrente do antigo Código de Menores”.

Rita pediu a avaliação de uma resolução sobre a cobertura do genocídio na Palestina pela EBC, tema que ficou de ser trazido na próxima reunião.

Finalizando a reunião, Ana nomeou Cibele como coordenadora do GT que vai tratar da Ouvidoria e solicitou o planejamento da cobertura da COP 30. Também sugeriu criar outro GT para tratar da atualização do Manual de Jornalismo.

Por fim, a assessora de participação Social, Eloísa Galdino, informou que em breve será publicado o edital complementar para preencher as três vagas do Comep que ficaram em aberto, com objetivo de terminar o processo até dezembro. A próxima reunião, conjunta, está marcada para o dia 29 de outubro, com a previsão de uma apresentação da Diretoria de Conteúdo e Programação.

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