Boas novas para a comunicação pública e para o jornalismo! No primeiro trimestre deste ano, a Agência Brasil restabeleceu parte da credibilidade que perdeu durante o governo Bolsonaro.

Basta passar os olhos rapidamente pelas editorias para se confirmar que se voltou a falar de arte, violações de direitos, meio ambiente. Inclusive, entrevistas com nomes importantes têm ganhado mais espaço, o que também mostra que a liberdade de imprensa voltou a ser princípio respeitado pelas chefias à frente do veículo.

Um termômetro que ajuda a verificar esse fato é o tanto que veículos tem aproveitado o material produzido pela equipe, como faziam em outras épocas. Além disso, matérias que tratam de temas mais críticos voltaram a aparecer na lista das mais lidas, que estava sendo composta, entre 2019 e 2022, basicamente, por material de serviço, que é como o jornalismo designa aquilo que trata de informes como saques de benefícios, sobre INSS etc.

A análise sobre o caso das Lojas Americanas (https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2023-02/especialistas-pedem-mudancas-na-legislacao-apos-caso-lojas-americanas) é um dos exemplos da recuperação do alcance da Agência Brasil. Cerca de 900 sites reproduziram o conteúdo.

O relatório Dinamite Pura, do Observatório da Mineração e do Monitor Sinal de Fumaça, é outra prova de que as coisas estão entrando nos trilhos, na agência de comunicação pública. Poucas horas após a publicação original, o observatório tuitava que mais de 350 veículos replicavam a matéria feita pela Agência Brasil, que destrinchou como Bolsonaro favoreceu figurões do setor mineral (https://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2023-03/relatorio-diz-que-mineracao-viveu-anos-dourados-no-governo-bolsonaro).

Parabéns às trabalhadoras e aos trabalhadores da EBC que lutaram, incansavelmente, contra as censuras e o governismo e ainda têm fôlego para manter o alto padrão dos textos e fotos. Vida longa à Agência Brasil!

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